Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Anisaquiose Humana

Human Anisakiasis

Israel Figueiredo Junior; Maurício Verícimo; Sérgio Sao Clemente; Gerlinde Teixeira

Revista de Pediatria SOPERJ - V.14, Nº1, p8-15, Outubro 2013

Resumo

Os anisaquídeos são nematóides de peixe que podem infectar o ser humano. A contaminação ocorre por vias aéreas, cutâneo-mucosa e/ou intestinal, provocando desde quadros alérgicos até infecções com quadros dispépticos, às vezes graves e necessitando de intervenções endoscópicas e cirúrgicas. Pouco se conhece sobre a evolução da doença na gestante, em seu concepto e em crianças pequenas. Os objetivos desse trabalho foram o de apresentar a história natural da infecção acidental pelo homem, discriminar os sinais e sintomas da agressão e definir as principais medidas profiláticas nas várias faixas etárias. Para isso foram recolhidas informações bibliográficas pelo Pubmed®, Scopus® e outros sistemas, estabelecendo opção pelos artigos com relatos de casos ou descrições clínicas com suas casuísticas. Os artigos selecionados foram suficientes para estabelecer o perfil do paciente portador de anisakiose clínica e para estabelecer modelos profiláticos da agressão. A pesquisa revelou ser importante o reconhecimento do quadro clínico e a adoção de medidas preventivas para o controle individual e coletivo dessa patologia emergente.


Palavras-chave: Alergia, peixe, Anisakis sp, anafilaxia, manifestaçoes clínicas, criança.

Ingestão de pescados e repercussões no recém-nascido: estudo-piloto

Fish intake and repercussions in the newborn: pilot study

Norma Elizabete Rattes; Mauricio Afonso Vericimo; Glaucia Macedo de Lima; Adauto Dutra Barbosa; Israel Figueiredo Jr.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.18, Nº3, p8-12, Setembro 2018

Resumo

INTRODUÇÃO: o peixe foi e sempre será uma importante fonte de proteína na alimentação.
OBJETIVO: verificar se a quantidade de peixe ingerida durante uma gravidez normal pode influenciar na idade gestacional e peso ao nascimento.
MÉTODOS: estudo-piloto retrospectivo com análise de dados gerados e armazenados em banco de dados após aplicação de questionário estruturado e avaliação de prontuários de puérperas e seus recém-nascidos. Foram recolhidos elementos relacionados à gestação, ao recém-nascido e informações referentes à ingestão de peixes e frutos do mar. Após a aplicação dos critérios de exclusão, foi testada a relação entre variáveis categóricas com o teste de qui-quadrado e Kruskal-Wallis para as variáveis contínuas, todos com significância de 0,05.
RESULTADOS: entre 309 binômios mãe-filho 40 foram selecionados, sendo que a maioria morava em Niterói (38/40). A média de idade foi de 24,8 anos e o número médio de consultas de pré-natal foi de 5,7. Nenhum recém-nascido precisou de reanimação e a média da idade gestacional e do peso ao nascimento foram, respectivamente, 39,2 semanas e 3.224,2 gramas. A maioria ingeriu pescados esporadicamente (n = 11; 32,5%). Sete (17,5%) declararam ingerir peixe duas vezes ou mais por semana. A idade gestacional de nascimento foi significativamente diferente (p = 0,012) quando comparadas às mães que referiram baixa e alta ingestão de peixe.
CONCLUSÕES: a maioria das mulheres analisadas não ingeriu a quantidade recomendada de peixe durante a gravidez. O consumo de peixe não influenciou significativamente no peso neonatal, entretanto a idade gestacional de nascimento foi menor no grupo que referiu maior ingesta de pescados.


Palavras-chave: Peso ao nascer; Ingestao de alimentos; Gravidez; Recém-nascido; Recém-nascido prematuro; Peixes.

Reações alérgicas a venenos de formigas

Allergic reactions to ant poisons

Priscilla Filippo Alvin de Minas Santos; Bruna Piassi Guaitolini Vargas

Revista de Pediatria SOPERJ - V.19, Nº2, p50-53, Junho 2019

Resumo

INTRODUÇÃO: As formigas são insetos sociais. A espécie Sonelopsis invicta é a mais comumente encontrada no Brasil, sendo frequente no Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Os acidentes envolvendo crianças e adultos são comuns e podem causar reações locais e/ou sistêmicas graves.
OBJETIVO: Relatar um caso de reações alérgicas a venenos de formigas.
DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente masculino, 9 anos, natural do Rio de Janeiro, apresentou dois episódios em locais diferentes de reações alérgicas locais extensas, com infecção secundária após ferroada de formigas-defogo. Iniciou acompanhamento médico especializado, sendo solicitada imunoglobulina E específica para formiga (Sonelopsis invicta) pelo método Immunocap, com resultado de 39,10 KUA/L (valor de referência < 0,10), confirmando o diagnóstico da reação alérgica.
COMENTÁRIOS: A reação local extensa ocorre em 19% das crianças. Pacientes que apresentaram reação local extensa têm risco aumentado entre 5 a 10% de reação sistêmica se ferroado novamente. O pediatra deve estar atento para o diagnóstico das reações, orientações especializadas, manejo e acompanhamento individualizado dos pacientes.


Palavras-chave: Venenos de formigas; Anafilaxia; Mordeduras e picadas.